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A ciência aliada aos
direitos humanos
Como as Abuelas de Plaza de Mayo recorreram à genética para enfrentar o plano de roubo de crianças da ditadura argentina
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é o número de casos de apropriação de crianças já resolvidos pelas Abuelas de Plaza de Mayo. Com a ajuda do Banco Nacional de Dados Genéticos, elas ainda seguem em busca de outras centenas de netos tomados de suas famílias biológicas durante a ditadura e criados por pessoas com as quais não tinham nenhum vínculo
Apro
pria
ção
é o termo que designa o processo de roubo de crianças sistematicamente realizado pelos militares durante a ditadura argentina. O plano teve a conivência e até participação de outros setores da sociedade, como a medicina, o poder judicial e orfanatos.
As Abuelas de Plaza de Mayo estimam que 500 crianças tenham tido as identidades, famílias e infâncias roubadas
1987
é o ano em que o Banco Nacional de Dados Genéticos foi fundado para ajudar na recuperação de crianças apropriadas pelos militares. De lá para cá, novas tecnologias e comissões foram desenvolvidas para aprimorar a busca
Lenço branco
é o símbolo da luta das Madres e Abuelas de Plaza de Mayo, que se organizaram como duas associações em abril e outubro de 1977, respectivamente. As avós surgiram após perceberem a necessidade de procurar também seus netos, sem esquecer dos filhos. Tentaram diferentes estratégias de busca, inclusive incorporando o papel de detetives, até que conseguissem a ajuda da ciência
Busca
rita
é o nome da mulher que inspira a criação deste site. Abuela de Plaza de Mayo, Buscarita Roa buscou sua neta durante 21 anos até que finalmente a reencontrou em 2000. Com um nome de batismo premonitório, a Abuela chilena teve uma vida permeada por reencontros: buscou e foi buscada. E segue na luta para identificar as centenas de netos que ainda faltam encontrar
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